Está em discussão a proposta de perfil do aluno, apresentada pelo Ministério da Educação. Estranhamente, nas escolas pouco (ou nada) se ouve dizer.
Parece-me, sem dúvida, uma proposta necessária, urgente e pertinente. O Mundo mudou, o telefone mudou, o automóvel mudou, a forma de cozinhar mudou e a Escola, por absurdo, parece insistir em não mudar! O aluno de hoje não é nem parecido com o aluno que tínhamos há 10 anos. DEZ anos, não cem! Mas a Escola insiste em pouco fazer e, hipocritamente, parece surpreender-se com o insucesso crescente e com a agressividade latente.
O perfil do aluno vem dar forma de letra a um novo paradigma, vem sugerir (impôr) uma nova forma de ensinar, uma nova forma de olhar a Escola e, sobretudo, muitas novas formas de dinamizar a sala de aula. São enormes os desafios que se colocam aos professores e, por isso mesmo, não consigo compreender tanta indiferença, ou resistência?, por parte de grande parte do corpo docente.
Pessoalmente, agrada-me o que li sobre o novo perfil do aluno. Acredito que é possível transformar a Escola num espaço com sentido e, decididamente, defendo que a Escola é um lugar vocacionado para o sucesso, e não para o insucesso e exclusão. Talvez a minha jornada seja solitária, mas vou continuar a fazê-la...
Sem comentários:
Enviar um comentário