Quando eu penso que está esgotada a minha capacidade de indignação, eis que algo surge para me lembrar que, afinal, o absurdo é infinito.
Estou revoltada, indignada e, admito, também ofendida. Falo, concretamente, do que acontece com os Agrupamentos de Exames que funcionam dois meses no ano, coordenando os exames por distrito, que são constituídos por PROFESSORES CONVIDADOS que são pagos com valores elevados. Não sei se é este o valor real, mas não será menos de três mil euros por cada professor, a juntar ao vencimento mensal.
Acho absurdo que sejam professores convidados, mais ainda podendo ser docentes que nem sequer têm vínculo ao sistema. Mas acho ainda mais absurdo, e escandaloso, que seja possível um professor passar um ano lectivo gozando - literalmente!- de atestado médico e ingresse nesta privilegiada equipa.
Duvido da necessidade de um Agrupamento de Exames, questiono a complexidade do trabalho desenvolvido mas, muito para além disso, revolta-me o que encaro como oportunismo e sem vergonhice. Estou revoltada! Porque eu acho que os professores são, ou deveriam ser, profissionais sérios e isto é, para mim, uma clara desonestidade! Será que a comunicação social sabe disto? Será que os Sindicatos pactuam com esta forma de agir? Infelizmente, de nada serve a minha revolta indignada. Somos um país de hipocrisia e aparência...
Luisa, já não percebo nada dessas burocracias, só sei que os "boys" e "girls" nunca desaparecerão, pese a sua indignação e a de alguns mais.
ResponderEliminar(estou a ver o 6ª às nove, que tal fazer chegar a notícia lá?)