sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

DIA DOS NAMORADOS

Parece que Valentim era um padre que, contrariando as ordens do Imperador, aí no séc III, em Roma, continuava casando os que o procuravam. Descoberta a desobediência, terá sido condenado à morte e, na prisão, apaixonou-se (toca a todos), pela filha do carcereiro, que era cega. Ora, milagrosamente, a menina voltou a ver quando Valentim foi executado. 
Enfim, é uma história com muitas possibilidades de interpretação: - Que o amor cura todos os males; que faz sofrer; que ninguém está imune à força deste sentir; que quem ama vê melhor (não concordo nada). É uma história que, à distância de muitos séculos, permite encher restaurantes, dar dinheiro a ganhar às floristas e contribuir para a indústria dos cartões mais ou menos foleiros. 
Mas é, também, um dia para olharmos os afectos, as relações com quem nos é mais próximo, com olhar mais atento.
Gosto do Dia dos Namorados, mesmo sem ter namorado, sem ir jantar fora, sem receber flores e trabalhando até às nove e meia da noite, gosto deste Dia. Nas escolas os miúdos carregam um sorriso maior, os corações vermelhos estão por todo o lado e vêem-se embrulhos a saltar das mochilas. Gosto mesmo!
No entanto, não gosto, nada mesmo, de ter lido que 70% dos jovens portugueses acha natural, e aceitável, a violência no namoro. Como é possível?  Aliás, como é possível que um jovem ache legítima a violência, seja lá onde for... Ainda há muito que fazer na Educação. Temos de continuar a trabalhar para a formação de PESSOAS!

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