Começou a silly season, este ano mais silly e menos season por causa das eleições. Dantes, no Verão, o circo vinha à minha cidade, trazia leões e contorcionistas, elefantes e palhaços. Agora, parece que só chegam os palhaços... Há slogans gritados, cartazes por todo o lado e, em mim, um eco de cansaço oco de esperança.
Parece-me tudo exageradamente desajustado! Repetem-se fórmulas, festas, comícios, discursos, ofensas, promessas, numa fórmula que sinto nada ter a ver com a realidade que vivo. Assisti ao debate entre os dois principais candidatos à Câmara de Lisboa e arrepiei-me. Tanta agressão, tanta vulgaridade, tanta vaidade egoísta e tão pouca verdade, tão pouca essência! Depois do debate, o Martinho da Arcada a ameaçar fechar. Como se a realidade gritasse SOCORRO!!, perante ouvidos surdos e mentes vazias...
Na minha cidade, há também campanhas. Eu fiz a minha escolha, quero ajudar o meu projecto a vencer mas, no entanto, queria ser capaz de fomentar uma campanha diferente. Serei?
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