sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A Cimeira
Com o país na miséria, com o mundo em colapso ético, está aí a cimeira da NATO. As televisões, será de propósito?, dão mais atenção ao caos instalado em Lisboa, às alterações ao trânsito, do que aos assuntos a abordar na cimeira que, insistem, decorrerá "sob os mais elevados níveis de segurança". A NATO surgiu para defender a Europa democrática da ditadura da ex-URSS. Pretendia ser, pelo menos aprendi assim, uma forma de unir esforços para manter a paz e, talvez seguindo a velha máxima "Se queres a Paz, prepara a Guerra", constituia-se como um organismo de defesa. Agora, parece, a NATO reúne os decisores das guerras. Reúne aqueles que, eleitos pelo cidadão comum (a palavra povo está oca de sentido) se afastam desse mesmo cidadão com correntes de segurança, armas e ruas vazias. De facto, esta cimeira é estranha. Parece não fazer nenhum sentido, não justificar os gastos exagerados, mas, simultaneamente, o que seria desta velha Europa se se acabassem as organizações de defesa? Hoje, felizmente!, não estou em Lisboa!!
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Certa vez transmiti-lhe que o Comunismo seria, todavia, o melhor sistema. A certeza continua, camarada.
ResponderEliminarJamais foi, ou virá futuramente a ser, uma ditadura. Com óbvia excepção da China, logicamente (tais seres nem podem chamar tal cousa de Comunismo).
Não obstante poder continuar a alongar, e a explicar o Comunismo puro, o mais correcto deverá ser ir directo ao comentário:
A NATO, a meu entender, foi singularmente a forma dos EUA terem apoio, para os seus ideais, desde lado do Atlântico. Em plena Guerra Fria, a capitalista América conseguiu a tão desejada aliança, que a aproximava do Leste, seu inimigo.
Um plano estratégico, à moda americana, de quem precisa de viver sempre com um inimigo, tal como nos seus filmes.
Somente não entendem o Comunismo, nunca o viram verdadeiramente aplicado, nem tentam compreender o seu funcionamento. Apenas, um monstro.
E desaprendem a Europa da NATO da importância da Mãe Rússia durante a Grande Guerra, de quem chegou ao Reichstag, em Berlim.