sábado, 27 de novembro de 2010

Farófias?

Pareciam farófias. Doces, fofas, brancas, em castelo firme. Lembravam-lhe, a ela, de nariz colado à janelinha do avião, sonhos prontos a consumir. Sonhos de coisas boas, doces e brancas, como as farófias, sem amargos de qualquer espécie.
Apetecia-lhe mergulhar naquela fofura, mesmo sabendo que seria um trambolhão definitivo, com a mesma força com que gostava de se lançar na conquista dos sonhos.

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