A lua está redonda, perfeita, luminosa, quase causando inveja ao sol que dorme já. O silêncio da noite envolve-me e o concerto das cigarras é exclusivamente para mim. São as cigarras da minha infância, as artistas eternas das noites de Verão na Serra, as que aprendi a descobrir, escondidas nas folhas das heras, perto dos pirilampos que então me extasiavam. É o mundo autêntico, o não-humano, a falar-me da força do silêncio melódico, da cumplicidade da escuridão que a lua mascara de magia. É a minha Serra, hoje.
De certeza que a lua está a sorrir para si, a olhá-la, a contar-lhe segredos, numa conversa íntima, numa conversa longa, numa conversa de mulheres...
ResponderEliminarCumprimentos.
Querida,
ResponderEliminaré a natureza a mostrar-te como há nesta vida coisas simples e maravilhosas.
Essa é a tua Serra que nos ensinaste a amar e nos ajudaste a torná-la também nossa. Foi nessa Serra que nos ensinaste a procurar os tão luminosos pirilampos. Foi nessa Serra, nessa Serra que te acolhe e te mima, que fizeste de nós o que somos hoje.
Mil beijos