Um vale, uma serra, um novo vale e, lá no alto, "a muy nobre e leal villa de Marvão". É um espaço conhecido e, no entanto, sempre envolvente e capaz de prender o meu olhar.
Contemplo Marvão, a vila de pedra que conheço de cor, as muralhas onde tantas vezes procuro refúgio, e lembro a resignação de Bento XVI. Talvez ele precise de um Marvão na sua vida. Talvez a idade, o cansaço, os dramas que teve de enfrentar, lhe tenham dado vontade de fugir e de se refugiar num Marvão que, acho eu, toda a gente deve poder possuir. Admiro Bento XVI. Pela inteligência, pela palavra lógica, pela coragem e pela riqueza intelectual. Como católica, vejo nele uma presença segura, e a certeza de que Ele existe. Ao contrário de João Paulo II, Bento XVI não me toca pela emoção, mas pela razão. É muito difícil ser católica, ter fé, num mundo onde a (ir)racionalidade impera...
Julgo que Bento XVI, com o seu discurso correcto, vai fazer muita falta a uma Igreja que, nos últimos tempos, anda na luz da ribalta pelos piores motivos. Como se a Igreja não se fizesse de homens e estes, infelizmente, não fossem iguais em qualquer sociedade...
Os homens parecem feitos só de maldade!
ResponderEliminarAna
"O triunfo dos porcos", é para mim o livro que melhor caracteriza estes Homens de agora...
ResponderEliminarBeijos