quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Dia dos Namorados

Dos muitos dias que o calendário destaca, este é o meu preferido. Será sacrilégio, talvez, mas gosto mais do Dia dos Namorados do que do Natal! É que, neste dia, a ternura veste-se a rigor e sai à rua feita abraços, beijos, mimos, olhares cúmplices e mãos dadas. Não gosto, confesso, da profusão de coraçõezinhos vermelhos, dos boxers ridículos com florinhas e cupidos, dos ursinhos com mensagens plastificadas. Mas esqueço tudo isto quando me cruzo com casais abraçados, com ramos de flores exuberantes e com sorrisos felizes!
Numa época de tanta dor, tanta solidão e mágoa, São Valentim vem impôr um intervalo muito saboroso na nossa existência. Apesar da crise, vi restaurantes cheios de casais e senti, senti mesmo, que é pelo carinho que temos de ir. Pela ternura, e não pela violência ou agressividade.
Perdoem-me a consciente e voluntária ingenuidade. Faz-me falta!

3 comentários:

  1. Ah! Que bom que voltou!! E com um texto único, como sempre...
    Ana

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  2. Tens razão é urgente refazer a sociedade e, usando as tuas palavras, "tecê-la de carinho"

    Lena

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  3. É preciso bem mais do que umsimples dia de S. Valentim cheio de consumismo...
    É urgente amar neste pais de desgraças eegoísmos...

    Beijo grande

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