segunda-feira, 2 de novembro de 2020

SEM DÚVIDAS

 Há uma apaziguante sensação de conforto, de estar em casa e calçar pantufas, quando se regressa aos clássicos. Camilo é, muitas vezes, quem me recebe; mas Eça também, Sophia quase diariamente. 

Hoje, sufocada por angústias que, tendo origem no exterior, parecem criar raízes no meu interior, escolhi Vergílio. Abracei-o com força, saboreei-lhe cada palavra e, se não me secou as lágrimas, sem dúvida amaciou o meu anoitecer.

Não tenho dúvidas, nenhumas mesmo, de que o melhor lugar para sobreviver à pandemia é dentro de um livro!

2 comentários:

  1. Luísa, não é que, sendo eu uma leitora razoável, a pandemia me têm dificultado manter esse bom hábito! Ainda a semana passado comprei um livro de contos de John Steinbeck “O longo Vale” e ainda só consegui ler dois! Estou com imensa dificuldade de me concentrar... leio e não poucas vezes tenho que voltar a trás para me relembrar o que “li”!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Dalma, felizmente isso não me acontece. Ainda não perdi o vício da leitura e, sinceramente, voltar a um bom livro é como voltar a lugares de ser feliz!

      Eliminar