Cartas a Julieta. Um filme inocente, simples, previsível, com um fim que se antecipa facilmente. No entanto, um filme que nos deixa de bem com a vida, em paz com a existêcia, de alma lavada e baterias recarregadas.
A propósito do eterno Romeu e Julieta, conta-se uma história de amores adiados, de procuras antigas, talvez tentando gritar, para lá dos ditos, na metalinguagem do cinema, que para o Amor não há tempos, não há prazos. A enriquecer o filme, as paisagens soberbas da Toscana. As vinhas, os amarelos, Siena, Verona, contrastando com uma Nova Iorque atarefada e cosmopolita.
É bom ver filmes assim. Porque nos fazem sorrir, porque nos aquecem as emoções, porque nos dão vontade de acreditar.
Afinal, a vida não se faz de obras-primas. Pelo contrário, cumpre-se num fazer de pequenas coisas...
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