Ergueram as taças, vinho especial, fazendo um tchintchin baixinho para os miúdos não acordarem. Ela lamentou a falta de tempo para uma ida ao cabeleireiro, ele jurou-lhe que estava linda assim. A dois, celebravam anos de casados. E lembravam o dia mágico, os convidados, os votos e os deslizes nalguns (mínimos) pormenores desse dia único. Ela recordava as leituras que escolhera cuidadosamente - nada de subjugar a mulher ao homem! - e ria-se da leitura expressiva da grande amiga "...e era tudo muito bom." Era, de facto, muito bom o Amor! Ele lembrava-a linda, ela garantia ter-se sentido a mais bela e mais feliz das mulheres. a dois, riram ainda uma vez de situações passadas, recuperaram ternuras iniciadas nessa Escócia de castelos e fizeram, de novo, votos para sempre. Eram jovens ainda, cheios de sonhos e de possíveis, vivendo o presente à alucinante velocidade que o século XXI impõe. Dois filhos já, muitas exigências e a certeza, tranquilizadora, de uma cumplicidade efectiva e total. Eram os dois, os quatro, a olhar cada dia com o desejo de nunca se separarem, de, sempre, levantarem uma taça de vinho - sim, especial! - a cada dia 30 de Julho. Como fora há sete anos, seria daqui a 70.
Quase sinto uma certa inveja..
ResponderEliminarTchintchin para eles e que a vida lhes sorria sempre!
Beijos
Obrigada mae!
ResponderEliminarAdoro-te
Filipa
É sempre bom celebrar quando o AMOR toma conta de tudo!
ResponderEliminarParabéns!
Parabéns para este casal!
ResponderEliminarEsta felicidade e harmonia até parece de "fadas".
Que assim continuem felizes e a mostrar ao mundo que, é claro, que, o amor existe...