Cortou
duas fatias fininhas, com cuidado para que não se desfizessem, e untou-as com
manteiga. Depois, consciente do excesso, regou com mel. Encheu a caneca de café
bem forte e sentou-se no chão olhando o fogo na lareira.
Chovia muito lá fora, ouvia os cães a uivarem aos trovões distantes, e foi-se deixando ficar, lambendo o mel que escorria pelos dedos.
Deveria ser assim a vida, frágil como o bolo finto, doce como o mel, forte como o café.
Adorava bolo finto e sempre, ou quase, se deliciava ao pensar que era o sabor da sua terra, exclusivo, com sementinhas, escuro, bom mesmo duro se bem torrado.
E se houvesse sementinhas para temperar a vida?!
Querida, há sempre uma forma de temperar a vida, e está ao nosso alcance!, basta imaginação e um querer férreo..
ResponderEliminarMil beijos
Que saudades de bolo finto! Coisas que só os portalegrenses entendem.
ResponderEliminarBeijinhos
Ana
Bolo finto que maravilha! Cheia de saudades do nosso bolo portalegrense! beijos e come um bocadinho por mim!
ResponderEliminarTambém eu adoro Bolo finto! Sabe a Portalegre, lembra-me a infância, as brincadeiras na serra, os lanches com os primos. Também já a pequena Constança reage a uma fatia de bolo finto.
ResponderEliminarDelicia-te!!
Beijo
Eu nunca comi bolo finto...nunca provei sequer...
ResponderEliminarQuando vi aqui este manjar, fui-me ao pãozinho normal, á manteiga, e, como não tinha mel, toca de cobrir tudo com geleia de marmelo acabada de fazer, e pimba, se calhar, mais um kilinho...pois é!
A Setôra fez de propósito!!
Tenho que ir buscar bolo finto de Portalegre, ó se vou!