Olho a violência, as pedras arrancadas e lançadas sobre os polícias, as montras partidas, os insultos gritados, as máscaras que escondem identidades, e tenho medo.
Medo e dúvida. O que move alguns destes manifestantes?
Não parece, apenas, o desespero colectivo e justificado; não parece a revolta e o desejo de mudança. Ali, naquela gente que agride os iguais, que parte por partir, que lança pedras num acto de marginalidade gratuita, vejo mais do que os motivos reais, e válidos, que nos levam à manifestação e à revolta.
Tenho medo. Medo do aproveitamento abusivo da liberdade, medo do ódio, medo da banalização da violência.
O que fizeram ao meu País? Quem destruiu a minha gente?!
Eu também tive medo! Deviam obrogá-los a recalcetar a rua!!
ResponderEliminarAna
Li algures que eram só uns palermas inofensivos. Mas acho que é mesmo violência gratuita.
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