Penso sempre que férias são hiatos na vida. Abre-se uma espécie de parentesis e, durante algum tempo, a vida real, essa que se faz de desilusões, mágoas, chatices, deixa de ser prioridade. É tempo de desligar a razão (quando possível) e ligar o eucomsentido na potência máxima. Neste tempo, de qualidade, até o corpo ganha nova cor, a gargalhada mais verdade.
Claro que, só para chatear, nas férias também é preciso dizer adeus, também existem ausências e incompreensões mas, ainda assim, é este um Tempo de razoável desrazão.
Como se os paradoxos fossem a verdade compreensível. Única.
Sem comentários:
Enviar um comentário