Feriado. Um feriado que assinala, celebra?, um feito histórico que, hoje, me parece completamente desajustado. Em 1640 libertávamo-nos do jugo dos espanhóis, D. João IV subia ao trono e a Casa de Bragança escrevia história. Então, foram necessárias muitas conversas diplomáticas, muita coragem e muito orgulho em se ser Português. Hoje, nada me parece fazer sentido! Pertencemos, ainda que num estatuto desigual, a uma Europa em ruptura. Somos governados por gente estrangeira (e estranha), temos uma moeda que não é nossa, afirmamos uma cidadania europeia que nos fica excessivamente curta. Hoje, é a frustração que impera e, à boca pequena, vai-se dizendo que talvez tivesse sido melhor continuarmos sob o jugo dos vizinhos ibéricos...
O problema, creio, é que nunca conseguimos libertar-nos do jugo! Sempre baixamos o pescoço, deixamos colocar os arreios e não fomos capazes de, continuando com a imagem equestre, escoicear os diferentes cavaleiros que nos esporearam. Hoje, num feriado triste, quando a miséria cresce e o orgulho luso rasteja, confundem.se as cavalgaduras com os cavaleiros e nada há para celebrar.
Mal por mal, mais valia termos cá os espanhóis...
ResponderEliminarAgora esta estrangeirada toda navegando cá dentro e a ditar sentenças é ainda pior...
Somos muito mais dependentes ainda!
Cavaleiros destemidos e distintos? Não há!
Também acho que não valia a pena a celebração de feriado, mas , é mais um diinha para estar em casa; mesmo assim,muitos aproveitaram ainda para "pontes"...abençoados!
Boa! Tanta cavalgadura por aí!
ResponderEliminarCavaleiros há poucos. E pouco bons.
Os cavalos é que mantêm a sua dignidade e aprumo!
beijinhos neste feriado tão cinzento...
Ainda vamos mantendo o nome de PORTUGAL e a LÍNGUA PORTUGUESA, o resto deixou de ser nosso.
ResponderEliminarResistiremos? Ou vamo-nos deixar absorver por amálgama voraz que nos afoga?
Cumprimentos.