Embora não tenha nenhum medo de andar de avião, penso sempre que poderá cair. Penso com calma, creio que com a convicção de que não cairá, permitindo-me, por isso, olhar para trás, para o que deixo, e para a frente, para o que perco. Lembro os momentos bons que vivi já, e foram muitos, lembro as saudades dos que partiram, imensas, e penso que terei (ou teria) muita pena de não ver os meus netos crescidos. No meu filme interior, sempre, passam imagens múltiplas, cruzando-se em grandes planos, surgindo em narrativas ilustradas. Nem sempre, felizmente, sou personagem e delicio-me sendo público das minhas vivências. Vendo bem-bem, se o avião cair, só a ternura - a perdida e a adiada -me deixarão saudade de passado e de futuro.
Ó Luísa! Nem o avião cai nem cairá nunca! E tudo está á tua espera do lado de cá...
ResponderEliminarbeijinhos e welcome!
Cruzes! Não cai nada que nós precisamos de si!
ResponderEliminarAna S
Sempre que a leio penso o mesmo: Devia escrever um livro! Admiro-a MUITO
ResponderEliminarMª da Graça
Ó Setôra, a Setôra tem muito medo sempre, mas, sempre que apanha uma brecha corre "que vôa" aos netinhos e à Inglaterra!
ResponderEliminarA gente só cheira...aqui nos escritos, e logo-água na boca!
O que é que será que vai contar, no próximo textozinho, dado que, como sempre, Deus a põe cá, sã e salva?...
Se não fosse aquele Gaspar levar-me o dinheirinho todo do iva...-também eu queria tanto ir beber o ponche quente aos ingleses...! Comilões!