Há tempos, anos, havia uma frase emblemática e estúpida "Proibido proibir". A frase caíu em desuso, felizmente, e começou-se, muito ao de leve, a assumir que era preciso trabalhar, impor limites às crianças e jovens, recuperar a autoridade e valorizar o rigor. Lentamente, foram caindo por terra as pedagogias do cogumelo, ou seja, a ideia de que os meninos aprendem porque sim, sem esforço, sem trabalho, como se as competências se desenvolvessem por si só, independentemente da matéria onde caíssem, tal como cogumelos que crescem espontaneamente.
Agora, a escolaridade obrigatória é longa e, queiram ou não queiram, os meninos e meninas, os jovens, têm de ficar na escola até aos 18 anos. Aos professores cabe, entre mil tarefas, obrigá-los a obrigatoriamente frequentarem a escola. Infelizmente, não é possível obrigá-los a obrigatoriamente aprenderem... Assim, a escola, que de verdade mesmo não tem solução para aqueles que nem obrigados querem aprender, vê-se obrigada a conservá-los ali, em banho Nuno (Maria seria saboroso), até que o tempo passe e, finalmente livres, cumpram 18 anos! Assim, vão-se gastando tempos, destruindo gerações e entristecendo existências.
Não seria melhor distinguir entre os que querem e os que não querem aprender? Não seria mais honesto para os alunos orientá-los para outras aprendizagens, em vez de insistirmos em inseri-los em lugares onde não pertencerão nunca?
Não sei a resposta. Mas sei que é obrigatório pensar na obrigatoriedade de um ensino que não tem lugar para diferentes opções de formação. E não me falem em cursos profissionais, porque desses é obrigatório fugir!
Não seria melhor distinguir entre os que querem e os que não querem aprender? Não seria mais honesto para os alunos orientá-los para outras aprendizagens, em vez de insistirmos em inseri-los em lugares onde não pertencerão nunca?
Não sei a resposta. Mas sei que é obrigatório pensar na obrigatoriedade de um ensino que não tem lugar para diferentes opções de formação. E não me falem em cursos profissionais, porque desses é obrigatório fugir!
Acabaram com os cursos técnicos onde se aprendiam artes e ofícios: eram electricistas, canalizadores, pintores, bordadeiras, profissionais de corte, costureiras, alfaiates... Um número, quase inesgotável, de profissões dignas que não exigem grande escolaridade mas que se abria para tanta gente que não "queria" estudar nos livros de papel mas iam aprendendo nos livros da vida.
ResponderEliminarAgora são doutores, engenheiros, técnicos disto e daquilo, sem nada saberem fazer...
Bjs
Oh setôra isso é uma bosta de vaca com olhos?! Que nojo!
ResponderEliminarCláudia
Eh eh eh, só a professora para fotografar m...
ResponderEliminarBjs
Ana