Ontem foi domingo. Dia de paz e sossego, feito de tempo próprio, possível de encher com sentidos particulares. Ontem, eu pensava no hoje, atormentada, sem forças para o novo arranque, desejando ficar ali, quieta, no ontem mesmo. Ontem, eu era mais eu, fechada no meu espaço, despida da máscara que o hoje impõe, longe do cumprimento de uma rotina que cada dia mais dói e fere.
Ontem, eu não era feliz (sorte teve o Poeta), hoje também não.
E amanhã?
Alvaro de Campos e a professora. Ainda me lembro da maravilha que eram essas aulas. Que saudades! Também queria ficar no ontem, no secundário sendo seu aluno sempre.
ResponderEliminarBeijinhos
João