Sempre tentara ser forte, sempre lutara contra as marés que, ao longo da vida, se tinham sucedido, ora cheias, ora vazias, a uma velocidade vertiginosa. Nascera mulher e disso fizera força, segurança e resistência.
As lágrimas chorava-as sozinhas, à sociedade crítica votava desprezo, ao medo virava as costas. Conhecia bem a dureza dos caminhos, a dor das desilusões, o pavor dos mil anoiteceres abraçada à solidão, mas sempre fora forte, sempre continuara sorrindo e acreditando que o sol nasce sempre outra vez.
Agora, rendia-se. Baixava a guarda, entregava os pontos, deixava que a cratera da alma se lhe enchesse de angústias líquidas, incapazes de continuar seguras nas rochas que erguera no seu oceano de emoções
Intenso. Real?
ResponderEliminarFernando
Real é a vida?
EliminarLuísa
Minha amiga lutadora! Nunca baixes tu as guardas!
ResponderEliminarBeijo
Obrigada pela presença amiga!
EliminarBeijinhos