Naquele barquinho lá longe, arrumei a minha alma. Depois, sentei-me na areia, aliviada e leve, e fiquei a vê-la partir. Não lhe disse adeus, não lhe lancei a bóia de salvação e espero não vir a ter saudades dela. A minha alma levou com ela, num saco enorme bem atado, todos os meus sentires, e deixou-me em sossego. Em breve, vou também lançar ao mar os meus pensares. Fá-lo-ei num dia de bandeira vermelha. Depois, se calhar, poderei viver em paz e ser feliz.
Os pensares não se desfaça deles. São o seu livro, a sua história, a sua experiência! Fazem parte da sua biblioteca. São os gráficos de comparação do estado de espírito de «ontem e de hoje e futuro»
ResponderEliminar(estou a falar que nem a Setôra Luísa?!)
A Setôra não se esqueça!- "O que nos fez infeliz será o que nos fará feliz"...,e é o caminho de recepção para "renovaçõs"...
Será?!
ResponderEliminarLuísa
Ninguém pode ser feliz sem pensares nem sentires! Lance a bóia e salve-se! A senhora merece TUDO, força!
ResponderEliminarAntónio