"O homem não é uma ilha". E a mulher não é uma rocha. Não tem a força resistente para suportar ondas sucessivas, marés de grandes amplitudes, espumas de diversas consistências. Pede-se, um se condensador de uma sociedade estranha, que a mulher aguente o mar que engrossa, o sal que corrói, as proas que, teimosamente, às vezes nela encalham. Depois, quais armadores poderosos, os outros, o mundo, cobra, julga, exige. E a rocha vai-se desfazendo, criando buracos, deixando cair pedaços, abrindo frestas, dando abrigo a lapas que sugam a essência da pedra grande que já não é. Um dia, a rocha, ou a mulher, vai diluir-se na espuma da memória, vai desfazer-se em areia fina, vai desaparecer nas águas revoltas e, depois, nada ficará.
Ou talvez. Talvez o lugar excessivamente vazio onde, um dia, a tal rocha aguentava embates.
É a primeira vez que faço um comentário aos seus textos, que quem sou eu para os comentar, quando os acho óptimos, mas permita-me não concordar quando diz que a mulher não é uma rocha...é; e vai sê-lo sempre. Qual ROCHA austera e impenetrável que sacode ventos e marés...
ResponderEliminara mulher..(!?) ´são rosas senhor´!
ResponderEliminarSim, Luisa, a mulher é uma ROCHA, disso não tenha dúvida! Só a falta de saúde é que verdadeiramente a fará desmoronar-se!
ResponderEliminarHá ROCHAS, compostas por - quartzo, feldspacto e mica; então estas, são eternas. Ainda que se desgastem os filamentos, conservam-se vivas e fortes nas partes essenciais!
ResponderEliminarOs lugares excessivamente vazios, para elas, nunca existirão...