Era um espaço lindo, uma manhã fria, um país pintado de cores intensas e diferentes. As letras corriam soltas, fazendo rimas, umas mais irregulares do que outras. Algumas, insistindo num passado que, talvez por não o conhecerem, parecia fazer sentido, organizavam-se em sonetos. Rigorosos, certos, de métrica regular e ritmo cadenciado.
Por ali passeara já a Alice, depois de cair pelo espelho, encontrando o coelho branco e a lagarta fumadora. Era um espaço de castelo de não ser, de verdes húmidos e refúgios perfeitos para jogar ao esconde-esconde. As emoções aproveitaram o cenário e jogaram com a realidade. Escondiam-se umas, desafiavam-se outras. Depois, no fim de uma narrativa aberta, encontraram-se e fizeram sentido.
Mas, infelizmente, foi preciso virar a página.
Quando se vira a página e esta está em branco... é a altura ideal para se escrever uma nova história...
ResponderEliminarMENSAGEM DOIS
ResponderEliminar«minha consciência cada vez maior da terrível e religiosa missão que todo o homem de génio recebe de Deus com o seu génio».
F.P.
Ó Alice, Alice... (que rimas tão irregulares, estas...)
ResponderEliminarConfesso que, nunca tive pachorra para as tuas estorietas, mas hoje, para mim, tu és Grande!
Hoje percebo porque se escreve tanto, se gastam tantos aparos de caneta e corre tanta tinta..., se fazem tantos livros, se enchem tanto os blogues!!
- Benditas Alices! Se não fossem vocês, havia ainda, mais miséria no mundo...
Alice, hoje és a minha heroína ...
E não esperes sequer, saber, quem seriam estas lagartas fumadoras e coelhos brancos, às dezenas, pelos vistos ... nunca dão "às caras", apesar de se fazerem notar !
- "Encontraram-se?!! "...- Não, que eles não são tolos!!