Belmonte. É terra de judeus, feita de pedra e história, oferecendo um cenário perfeito para caminhadas de paz. Chega-se lá pela caríssima A23, praguejando e afirmando o óbvio: - é uma roubalheira! - mas, uma vez chegados, fazem-se as pazes com o mundo. Com a humanidade não, porque os homens não permitem a paz feita e duradoura, porque as pessoas são as pragas da existência; mas com o mundo de coisas, de Natureza e História, pode tecer-se uma teia de bem estar. Subi ao castelo, ri-me da pobre bandeira nacional tentanto manter-se erecta e com sentido, e vi nascer a noite. Veio de mansinho, lua forte, embrulhada em nuvens fofas que a aqueceram um pouco. Ali, com a grande cruz a chamar a minha atenção, pensei nas dores da vida (egoisticamente, nas minhas) e rezei baixinho, oração conversada, procurando a segurança daquelas pedras eternas.
Belmonte, terra de Cabrais e de Judeus... ali faz-se paz com o mundo, ligamo-nos à natureza e, daquela janela manuelina, vemos bem longe porque o vale é imenso... a perder de vista.
ResponderEliminarCumprimentos
Que bom! Aproveite bem o retiro espiritual desta Páscoa, nesse lindo lugar...
ResponderEliminarQue se lixe o pagamento da A23.Que se lixe lá o dinheiro...o dinheiro é do Estado!...?
Desejo-lhe uma alegre Páscoa, e também a todos que vêm por cá.
Saudações!