No parapeito da janela larga junto à secretária onde trabalho há um vaso branco com lindas flores cor de rosa. Não são rosas, são uma espécie de humildes orquídeas, bem trabalhadas, fechando o coração num abraço terno. Às vezes, sempre que páro à procura de uma ideia, de uma solução, de uma brecha no trabalho, esbarro com o olhar nelas. Toco-lhes a medo - são tão frágeis! - e penso que é pena que não possam saltar do vaso, libertar as raízes da terra e correr por aí fora. As flores da minha janela profissional perfumam, muitas vezes, o meu quotidiano difícil. Agora, tenho saudades delas!
Do parapeito da minha janela vejo a serra a estender-se pela planície verde e que só acaba no horizonte que parece não ter fim.
ResponderEliminarUm bom sábado!
Cumprimentos
ah! libertar raízes e zarpar ao sabor do vento...
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