Há pessoas que nos marcam, positiva e negativamente, e há pessoas que admiramos. Eu admiro algumas pessoas, pela coragem, pela ternura, pela força, pela contribuição à minha própria existência. Admiro homens e mulheres. Admiro Churchill, a Dama de Ferro, Martin Luther King, etc. E admiro, cada vez mais, Helena Sacadura Cabral. Admiro a força desta mulher que, depois de ver morrer um filho, lança um novo livro e, sorrindo, afirma: "Faço o que o Miguel gostaria que eu fizesse, continuo vivendo!". Esbarrei com esta frase numa revista vulgar e fiquei com ela gravada dentro de mim. Conheci pessoalmente o Miguel Portas e, embora discordando completamente da sua visão da política, gostei da força do seu discurso e da honestidade das suas convicções. Como muita gente, lamentei a morte dele que achei abrupta e injusta. Mas é a dor da Mãe que mais me toca. Porque sou Mãe? Porque sou mulher? Acho, sinceramente, que é apenas por ser pessoa... Helena Sacadura Cabral é um exemplo e eu admiro-a.
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