Sinto-me marginal. Eu não faço parte desta sociedade e, às vezes, dou comigo num cantinho da vida social, sozinha, como se fosse um bicho assustado. É que eu, pensando bem, não faço parte do que socialmente é tido como certo... Eu como carne (adoro um bom bife de vaca, alto, mal passado - hummmm), não gosto de multidões, não me sinto bem com o turismo de massas, sou heterossexual, gosto imenso de tourada, acho que as pessoas são todas diferentes, não aprecio arte moderna feita com restos e lixo, não vibro com a selecção, gosto de caça, chamo drogados aos toxicodependentes e velhos aos idosos, acho uma pirosice as festas dos globos de ouro e, de uma forma geral, acho ridículas todas as figuras de jet set nacional. Para complicar as coisas, sou contra a liberalização do aborto, tal como ela existe em Portugal, e defendo que os casais homossexuais não devem adoptar crianças. Também não gosto de um estado todo poderoso e dono de mim e a Liberdade é-me essencial. Eu sou marginal! E agora?
E agora...aqui está mais uma, que concorda com 90% do que escreveu. Bem vinda ao inferno do país politicamente correcto!
ResponderEliminarAdorei! Se tu és marginal nós somos marginalissímos. Lembra o texto de F. Pessoa sobre a inutilidade de educar o povo!
ResponderEliminarAdoramos-te
Filipa, Manuel Bernardo e Carlota
Tenho a certeza que os meus filhos concordam cmg, assim os estou a ensinar