Tenho uma enorme admiração pela cultura inglesa. Concordo que os ingleses, os aristocratas, são altivos, convencidos de si mesmos, de nariz empinado, mas, ainda assim, gosto deles. Londres é, sem dúvida, uma das minhas cidades de eleição, um lugar onde sempre volto entusiasmada e feliz. Gosto do cheiro do Tamisa, do frio, dos parques extensos, dos esquilos atrevidos, da mistura de civilizações que sempre enche Picadilly Circus, do café bebido no Swan, das caminhadas na Regent Street observando (apenas observando....) as mil lojas tentadoras.
Por tudo isto, e mesmo ignorando um pouco as razões emocionais que sempre me fazem voar para Inglaterra com o coração aos pulos, acompanho com interesse a vida da família real. Confesso que chorei com a morte de Lady Di, que tive vontade de abraçar aqueles dois meninos bem vestidos e infelizes que viam enterrar a mãe, que me comovi com o casamento de William (acho a Kate uma jovem fantástica) e que a rainha me impressiona pela coragem. Não deve ser fácil atravessar tantas crises, no país e na família, e seguir olhando com total entrega para o seu povo. O Jubileu veio mostrar que os ingleses gostam da sua rainha, da família real, da tradição que faz daquele país um mundo de sucesso, dos ingleses um povo fleumático mas com identidade. Gostava de ter estado nas margens do Tamisa vendo o cortejo de mais de mil barcos. Mas gostava, sobretudo, de poder dizer pesoalmente à rainha que a admiro. Que, embora chocada às vezes com a sua (aparente) frieza, admiro o seu trabalho e a vida que construíu. Porque admiro aqueles, mulheres ou homens, que conseguem dar aos outros o que de melhor têm.
Cortejo no Tamisa em frente à ´nossa´ barca Ferreira !
ResponderEliminarBeijos
"Porque admiro aqueles, mulheres ou homens, que conseguem dar aos outros o que de melhor têm."
ResponderEliminarPor isso eu te admiro,Mãe querida
Tu também dás, minha amiga! A Joana tem razão...
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