Continua a greve de professores, continuam os problemas graves para os alunos. De acordo com os sindicatos, a culpa é do governo, como se pode ler no Jornal Público -“Se mantiver a sua intransigência em relação à aplicação da mobilidade especial aos professores, ao aumento do horário de trabalho para 40 horas e ao despedimento de docentes, pode estar certo que, para além das lutas anunciadas, outras serão desenvolvidas”. Até quando? E como vai terminar este braço de ferro? Com mais de 90% dos professores a aderirem à greve, e recordando as posições públicas de Nuno Crato antes de ser ministro, confesso que esperava uma atitude bem diferente. Porque será que o senhor ministro não admite que a profissão docente é diferente da dos outros funcionários públicos?
Porque insiste em querer fingir que os professores são responsáveis por lutarem por aquilo que é justo? Diariamente encontro alunos de 12º ano angustiados, haverá ou não exame no dia 17?, e sei que este estado de dúvida afecta e prejudica os melhores (para os maus alunos é indiferente, se nunca quiseram saber da escola, não querem também saber de exames). Revolta-me a posição casmurra do governo mas incomoda-me, também, a atitude da maioria dos meus colegas. Eles que me desculpem a franca fraqueza.
Eu compreendo a greve. Só não compreendo a teimosia do ministro.
ResponderEliminarAntónio
Se o sr ministro afirmou que fez greves antes e depois do 25 de Abril(antes de Abril seria como e onde ?!), não percebo porque não se precaveu com o plano B , adiando os exames por dois ou três dias.
ResponderEliminarEstranho no mínimo,ou será que é a mesma incompetência de sempre...
É a mesma incompetência de sempre, e pra depois, mais dia menos dia,tal como o 1º Ministro e o ministro Gaspar, apresentar desculpas pelos erros abismais...
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