sábado, 19 de janeiro de 2013

Fúria Natural

Lisboa acordou chorando. Dentro do carro, vi correr as lágrimas revoltas da natureza. Gosto do tempo assim, forte, agreste, autêntico nesta existência em que a hipocrisia impera! A ponte, sempre cheia de urgências, tremia assustada; o Tejo, furioso, cobria-se de ondas e espuma, e os atletas de fim-de-semana deixavam vazio o passeio de calçada. 
Olhei a chuva, a tempestade, com admiração e receio. Dentro do carro, com a água a bater forte, senti que o homem é mesmo esse pequeno bicho da terra... De repente, tudo pode deixar de existir e as grandes angústias, como as fúrias violentas, deixarão de fazer sentido!

2 comentários:

  1. A natureza a impor a sua força e o homem a mostrar a sua pequenez

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  2. O Homem não é nada neste mundo. O Homem não vale nada...
    Quem impera é aNAtureza. Essa sim,tem a verdadeira força.
    beijo

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