Bateu à porta de mansinho, sentou-se no sofá antigo e ficou olhando. Olhei-a, e não ousei fazer perguntas. Conheço-a tão bem... Vinha vestida de negro e verde, a tristeza da partida, a esperança da mudança. Falou-me baixinho de noites longas e frias, de baloiços a tocar as nuvens, de abraços ternos e reais. Eu ouvi apenas, deixando as lágrimas correr em liberdade. Quando quis partir, pedi-lhe que ficasse.
Porque a saudade é uma boa companhia.
Porque a saudade é uma boa companhia.
A saudade é boa companhia, mas a tristeza que lemos não é!
ResponderEliminarAna S
É um texto tão bonito. Fica-se olhando, sentindo, partilhando. Ainda bem que há saudades boas!
ResponderEliminarMª. da Graça