No dia em que surgem mais dois Santos, deu-me para pensar como é difícil, tarefa árdua mesmo, ser bom. A gente até pode querer ser bom, ainda que não santo, mas esbarra com tantas chatices, tantos obstáculos, tantos encontrões que fica difícil. Pelo contrário, ser mau dá muito menos trabalho. Basta impôr o eu, gritar a desrazão, insultar e pisar, e pronto, fica-se em paz debaixo daquele enorme guarda chuva que são as parangonas gastas: Eu é que sei da minha vida! Eu sei muito bem o que tu pensas! etc.
Às vezes, eu gostava de conseguir ser boa. De ter resistência, de ser resiliente também. Mas não sou capaz e desisto... Depois acontecem estes discursos verdadeiros sobre gente boa e eu sinto-me tão mal, tão estupidamente falhada.
Eu queria ser boa mesmo, mas é difícil que se farta...
Luisa, não se sinta frustrada por não ser boa, muito menos boazinha... já via que corria o risco de a fazerem santa!?
ResponderEliminarDepois, não há só os os dois extremos e portanto fiquemo-nos pelo meio termo!
Dalma, eu gostava de ser boa mesmo. De ser capaz, por exemplo, de não odiar... Mas não consigo!
EliminarPaciência. Como dizem os meus alunos, no inferno há mais "Movida"...
Tu até és boa demais!!
ResponderEliminarLena
Como tens razão, Luísa! "ser mau dá muito menos trabalho..."
ResponderEliminarBasta ralhar, gritar, espernear, humilhar...
Mas enfim, tentar ser bom e ajudar...é muito melhor!
Um beijo muito grande