quinta-feira, 10 de abril de 2014

Primavera

A fazer jus ao nome, aí está o primeiro Verão. Chegou cheio de força, encheu as árvores de flores e os céus de passarinhos. No meu quintal, logo cedo, vejo a ternura despertar no saltitar dos melros, na música do rouxinol. A Natureza parece ter dado tréguas e vestiu-se de cor e quenturas diversas.
Mas os homens, desatentos, parecem não ter dado por nada e, por isso, as maldades continuam a preencher o quotidiano.
Pasmo. Indigno-me. Desejo para mim a ternura do meu quintal e alcanço, apenas, o gelo da desilusão.

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