Na Europa dos 27 já não há fronteiras. Ou seja, há fronteiras mas não há alfândega, cada um circula quando quer e como pode. Na vida, no dia a dia, é que continua a haver terríveis fronteiras com taxas aduaneiras muito elevadas... O ser humano é um país em si mesmo, relaciona-se com os outros - é um ser social - , cria teias e, às vezes, vê diluirem-se as fronteiras ou, talvez, confundirem-se as barreiras. É que é difícil, acho eu, preservar o eu, cuidar dos outros, pensar em todos e perceber até que ponto o bem do outro justifica a dor do eu. Numa comparação talvez abusiva, acontece como quando, na Europa, se tem de lutar pelos interesses da União e não se deve sacrificar um país! Sinto, muitas vezes, saudades da fronteira, ainda que pudesse ser contrabandista de afectos. Preciso, tanto, se ser capaz de compreender como fazer quando, para não ferir os outros, fico sangrando eu! É verdade que o homem é um ser social. Mas é verdade também, tem de ser verdade!, que é um ser singular com direito (ou obrigação?) de procurar ser feliz! Devia ser possível que o singular, o eu, fizesse as suas escolhas sem que o outro, o tal social, o julgasse ou taxasse na alfândega das relações.
Será que estou a fazer um apelo ao egoísmo? Haverá fronteira entre o egoísmo e o individualismo?
Que confusão de sentires. É a noite!
Às vezes torna-se complicado o viver.
ResponderEliminarGerir desequilíbrios, controlar afectos, batalhar pela felicidade, lutar pela vida...
São conflitos que se opõem, interesses que se estabelecem, forças que impedem...
Oh! como eu sei disso!
Cumprimentos.
Tem que haver um equilibrio entre a minha felicidade e o que posso fazer pelos outros. Parece-me que não conseguimos felicidade ao nosso redor, se nos sentimos infelizes. Tem que haver um equilibrio. Onde se vai buscar?...Agarrando todas as coisas ( pequenas ou não) que o dia nos traz.
ResponderEliminarNão sei se estou errada...
Um abraço
Eu acho que ser individualista não é ser egoísta.Entrarem no nosso eu por inteiro -nem nós mesmos,às vezes... têm de existir sempre barreiras, e as tais fronteiras, que, para os humanos, poderão ser o "respeito", as regras de "princípios",a base da boa formação,e o julgamento dos outros, penso...
ResponderEliminarMas, há barreiras e fronteiras que, às vezes, criamos só nas nossas mentes.Então, penso que , tudo depende da importância que lhes damos.
Se não lhes damos importância, elas não existem...??
E é urgente que sejamos felizes. A vida que alguém nos deu, só passa uma vez, rápida demais.
Perda de tempo a luta dos conflitos.