terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A Ternura

Não precisa de abafos, sequer de café forte. A ternura chega de mansinho, rompe o silêncio, enrosca-se no sofá e dispensa a manta polar,branca mesmo, onde gosto de me enroscar à noitinha. A ternura chega sem aviso, aproveitando as brechas das minhas emoções, invadindo o buraco negro que, às vezes, gela o meu viver. A ternura traz memórias, viagens, passados, instantâneos de presente e um sem fim de futuros a haver. Traz sempre, mas sempre mesmo, farrapos de Poesia que me tornam o olhar húmido. Por vezes, a ternura convida a compreensão, o carinho, o abraço apertado e faz festa no sofá...
Cada vez mais, apetece-me pôr de lado a manta polar!

2 comentários:

  1. A ternura é feita de momentos, de cumplicidade, de carinhos, de recordações, de memórias, de passos de dança, de abraços fortes, de sofás amarelos...

    Quantas vezes a ternura não se embrulha, também ela, numa manta polar branca?

    Cumprimentos.

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  2. ...pronto...que se lixe a manta polar!...
    Não há nada que substitua a ternura. É tão rara hoje...,é digna de festa e que festa, seja no sofá ou em qualquer outro lugar...que interessa o lugar!?...
    Viva a ternura, sempre...

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