Na noite fria de Cáceres, 4 graus negativos, sob a luz feérica dos monumentos históricos, num chão de pedras e por entre ruas estreitas, sugem duas figuras. Vêm contar lendas, histórias e mentiras. Seguimo-los vendo Cáceres surgir, mágica, à nossa volta. Sabemos que Cáceres descende dos mouros, que assistiu a muitas batalhas e guerras, que foi palco de muitas histórias de amor e ternura. Durante a tarde visitámos museus, descemos à cisterna, surpreendemo-nos com peças com milhares de anos mas, só agora, a verdadeira magia acontece. Sigo os dois actores e esqueço o frio. Rio-me com a história do homem que matou o dragão, quase choro com a lenda do macaco e canto (em espanhol!) sem vergonha da minha voz desafinada. A noite embrulha-me os receios que o dia denuncia, agasalha nas luzes amarelas o frio dos meus sentires e ilude-me a realidade. Cheguei ao Hotel gelada por fora, mas ardendo de emoção por dentro. Eu vou voltar a Cáceres!
Espero que volte a Cáceres, mas sem esse frio gélido que a envolveu de forma tão marcada.
ResponderEliminarCáceres, deve ter muita coisa para ser vista e apreciada.
Espero, um dia, também, voltar a Cáceres.
Cumprimentos.
Que inveja de tão excelente programa.
ResponderEliminarMaravilha.
Aproveite bem...
Um abraço
Também sinto um encantamento especial por Cáceres.
ResponderEliminarConheci Cáceres, em época de Natal, e cheguei de noite, O empedrado das ruas, as muralhas,ruas estreitas e o castelo, tudo iluminado, parecia um cenário de filme.Imensas loginhas de guloseimas, qual delas a mais bem recheada e também, enfeitadas com lanternas de Natal! Parecia tudo irreal.Nunca mais esqueci.Acho realmente um lugar invulgar.
Ainda bem que gostou tanto desses dias!