Num café simpático no centro de Cáceres, num cartaz com muita cor, pode ler-se: " É melhor morrer no vinho, do que viver na água - diz o mosquito à rã". Achei graça ao cartaz e fiquei a pensar na frase. O mosquito tem razão! Às vezes, é mais importante viver impossíveis, desafiar imposições, cometer ousadias, do que levar o dia-a-dia na estreiteza das rotinas e das normalidades certinhas. Se eu pudesse escolher, preferiria ser mosquito a ser rã... Gosto da quebra da norma, de ir ao pote com sede, de beber cada gota de vida. Detesto a palavra comedida, o gesto certo, o cumprimento socialmente correcto das normas que outros inventaram! Ah, como eu compreendo o mosquito...
Pena o zumbido chato do mosquito e as picadas incomodas que deixam babas e dão muita comichão.
ResponderEliminarGosto do raque-raque das rãs nas tardes soalheiras que se aproximam.
Mas nunca digo não a um copo de um bom tinto.
Cumprimentos.
Eu acho que todos nós,temos uma hora em que infringimos as normas...,por mais certinhos em rotinas, e, por mais que nos preocupemos com o julgamento dos outros. É lei humana, os impulsos travessos que nos invadem,às vezes, o ego.
ResponderEliminarNadar no vinho, isso nunca me lembrei.Deve ser porque adoro nadar em água, e calma - a do meu Rio!
Tenho pena do mosquitinho...