A televisão vomita tragédias e aumentos, o calor traz formigas mal-cheirosas, os testes para corrigir amontoam-se na desordenada mesa de trabalho e o computador exige respostas. A vontade de fugir ataca-a enquanto dobra cuecas e procura, desesperada, o par fugitivo da meia azul do Snoopy. Tem a sopa para acabar, uma reunião às 20,00h e o bolo para a festa da escola que se comprometeu a fazer. Se pudesse, fugia. Fugia para um lugar longínquo, para uma praia azul, para um lugar sem horas, sem telemóvel, sem prazos nem urgências.
Imagina-se num mundo com sentido, envolta em sentires, com as meias felizes e irmanadas arrumadas na gaveta, as cuecas separadas e dobradas, as camisas passadas e bem penduradas. Sente o fresco de uma caipirinha e estende as pernas procurando relaxar... Tropeça na tábua de passar e cai de novo na realidade. É a vida? A dela, sim.
Imagina-se num mundo com sentido, envolta em sentires, com as meias felizes e irmanadas arrumadas na gaveta, as cuecas separadas e dobradas, as camisas passadas e bem penduradas. Sente o fresco de uma caipirinha e estende as pernas procurando relaxar... Tropeça na tábua de passar e cai de novo na realidade. É a vida? A dela, sim.
viajando, sonhando, sentindo o vento como uma aragem abraçando..
ResponderEliminarDeixe que o fresco da caipirinha a envolva numa atmosfera de envolvimento inebriante e sonhe a realidade.
ResponderEliminarCumprimentos.