domingo, 27 de maio de 2012

Os homens não prestam

A M80 passa, quase de meia em meia hora, a canção de Miguel Araújo "Os maridos das outras", onde o refrão, "os homens não prestam", é repetido à exaustão. Se, às primeiras audições, achei a música péssima, agora já me habituei e, quando dou por mim, já estou a cantarolar o refrão... De facto, às vezes, homens não são grande coisa, salvo honrosas excepções, mas, infelizmente (?) fazem falta na vida das gentes, um pouco como os espinhos sem os quais as rosas não existem.
Os homens têm ideias tão brilhantes como, por exemplo, tirarem (tentarem...) nódoas de gordura com sabonete esfregando com a toalha das mãos; pregar pregos enchendo o chão de pedaços de parede; calçar as meias depois de vestirem as calças; não descer a tampa da sanita; não compreender que quando dizemos que nos dói a cabeça queremos ir jantar fora, e exclamar - vais outra vez ao cabeleireiro?! -  mesmo que o façamos uma vez por mês. Mas, acho eu, os homens têm um abraço forte, um ombro espaçoso e são, ou podem ser, uma âncora firme. Eu, que não sou feminista, acho que, afinal, os homens até prestam. São seres estranhos, concedo, mas prestam!

2 comentários:

  1. Ó Setôra, esqueceu-se de dizer: vestirem as cuecas depois de vestirem as calças...

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  2. Podíamos lá viver sem eles! Mesmo que uns dias sejam chatos, no outro trazem-nos flores, mesmo que umas vezes nos digam que estamos mais gordas e velhas, no outro levam-nos a jantar à luz das velas...
    Tem razão, não há rosa que não tenha espinhos!
    Vivam, sempre, os homens!!!

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