Alinhados, imponentes, provocando o vento, ali estavam desafiando os olhares curiosos. Olhei-os invejando a liberdade que os caracteriza... deve ser bom poder ir assim, solto, sobre as águas, ao sabor do vento, salpicado de espuma salgada. Lembrei-me de Álvaro de Campos, "eu quero ir na vida como um automóvel último modelo", e senti a alma encolher-se-me. Ir na vida, ir nas ondas, com segura confiança só me parece possível quando a vida é a sonhada. E, no entanto, como eu queria ser capaz de me deixar ir, ao sabor do vento, esperando a rajada certa, a onda definitiva!!
A onda certa, o vento na feição... e aí vai a vida a correr, a navegar, a soltar-se das espumas das ondas, ou embalando-se nas curvas da Serra de Sintra, no Chevrolet do Campos, sempre, sempre, atrás do sonho... à espera da realidade!.
ResponderEliminarCumprimentos.