Era uma tese, que afinal não era para ser tese. Vendo bem, era um relatório. Devia constituir a prova de um Mestrado com sucesso. Mas, vá lá saber-se porquê, só podia reproduzir opiniões alheias. Supunha-se ser para formar um novo professor, mas afinal o pensamento crítico e autónomo era cerceado. Tudo acontecia na Universidade Nova, teoricamente uma Escola de qualidade. Na prática, nem por isso. Subitamente, até se percebia que Pessoa (hélas comparação ousada!) tivesse abandonado a faculdade...
Talvez não fosse má ideia alguém propôr ao Ministro Nuno Crato que comece a avaliação de desempenho docente pelo Ensino Superior.
Talvez já seja tempo de acabar com o que faz que é mas não é, faz que ensina e não ensina...Talvez.
Acontece muito nas nossas escolas, ditas superiores.
ResponderEliminarÉ mais fácil avaliar o já determinado, o que está escrito nas normas, na cartilha.
As ideias novas, diferentes, perturbam. E, para quem só sabe o que está na cartilha, tudo o que sai fora do estabelecido incomoda.
A escola perdeu muito daquilo para que foi criada: espírito crítico, inovação, arrojo, novidade, abertura...
Esperemos que apareça uma "troyka" para dar a volta por cima a este ensino.
Cumprimentos.
Hahaha! Essa da tese é boa...
ResponderEliminarJá tinha ouvido falar de umas "aves" assim que andam pela Universidade Nova (e outras modernas)...
bjs
E sem ti nunca teria sido...
ResponderEliminarObrigada