De cima, a uma altitude considerável, comecei a reencontrar a Inglaterra que adoro. Um país atapetado de verdes e castanhos, regular, nesta época pincelado de vermelhos e dourados brilhantes. A receber-me, o frio gelado, puro, real. Marquei a chegada com o café no Costa e cheguei a Cambridge tranquila, em paz com a existência. Aqui, consigo ignorar as angústias, as desilusões, os temores intensos. Pego no meu neto, dou pão aos patos, passeio no Mercadinho e deixo-me envolver pela magia das luzes de Natal que já enchem a cidade. Aqui, a ternura verdadeira do Manuel Bernardo, as gargalhadas infantis, os abraços quentes, fazem-me acreditar que viver não é, não pode ser!, cumprir rotinas e imposições. Aqui, tenho tempo para conversar comigo, para desfiar momentos de mim-comigo, de reinventar sentidos que, por vezes, me parecem inexistentes.
É bom estar em Inglaterra!
Ah!...Foi buscar miminhos ao Manuel Bernardo...
ResponderEliminarAinda bem que se encontra feliz!
Lá está,a vida é feita de pedaços bons, e outros menos bons, tudo faz parte.
Esperamos que nos vá dando notícias e que aproveite todo o tempo, ao máximo, com os seus!
Felicidades.
É bom sair do que nos confrange, do que nos aperta, do que nos tortura a vida.
ResponderEliminarÉ bom chegar ao jardim dos encantos, à praça dos alegrias, ao "green" dos sorrisos.
É bom sentir ternura, é bom esperar abraços, é bom molhar a cara de beijos.
É bom olhar, é bom falar, é bom dar as mãos, é bom recordar.
É bom deixar os sonhos realizarem-se, é bom sentir o aconchego, é bom sentir emoções.
É bom voltar a viver.
Aproveite bem aí o seu tempo, o seu neto, as suas filhas, as saudades...
Ricardo