sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pintura

Olhei Monet. Ouvi os meus alunos dissecarem Guernica, recordei passeios em Praga e Madrid, relembrei o impacto da Ronda Noturna, em Amesterdão, e reparei nas cores deste Alentejo agora fresco. As cores, as representações, o todo e a parte, o mundo significativo da Arte - a transfiguração do real - ficaram ecoando dentro de mim. Quem me dera ter uma palete de cores vidas. Como eu gostava de poder pintar de cores com sentido a existência. Toda. Egoisticamente, a minha em primeiro lugar! Eliminaria os cinzentos, não me venham com a importância dos contrastes!, daria espaço ao verde esperança, ao vermelho paixão, ao azul infinito, ao amarelo Portalegre. Bem largas, deixaria barras laranjas, perfumadas, sugerindo passagens e mudanças.
Ah! se eu tivesse uma caixa de aguarelas mágicas...

3 comentários:

  1. Eh lá... Mas que quadro mais lindo, que bela paisagem!!

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  2. Eu também gostava de ter uma caixa de aguarelas mágica...

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  3. Se eu tivesse essa caixa
    Pintava o mundo de cores belas.
    Começa com as flores,
    E pincelava-as, amarelas!
    Pintava de verde os montes
    De laranja, os horizontes
    De vermelho paixão,
    As papoilas, porque não!
    De azul, o céu infinito
    E de branco,
    Para que ficasse mais bonito,
    Pintava nuvens
    De formas bizarras...

    Álvaro

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