Confesso que não sou admiradora do nosso presidente da república. Aliás, verdade-verdadinha não o tenho em grande conta e acho, muito sinceramente, que ele é um dos principais responsáveis pela miséria (a todos os níveis) a que chegou Portugal. Normalmente, quando ele fala na televisão eu mudo de canal; quando encontro notícias sobre ele num jornal, viro a página. Não gosto da dicção, nem a forma, nem das expressões, nem do conteúdo, nem das ideias que o definem!
No entanto, há pouco gostei que ele falasse português na ONU. Gostei que tivesse usado a nossa língua, tão maltratada e vilipendiada, que fizesse ouvir-se o português naquela reunião de gente poderosa. Talvez seja tarde demais. Com certeza de nada serviu, efectivamente, ter falado em português, mas, ainda assim, senti um certo calorzinho na alma quando o ouvi falar a nossa língua. Muitas vezes acho que nós, portugueses, somos excessivamente servis, demasiadamente humildes, sempre prontos a apoucar-nos face aos que, teoricamente, são grandes e ricos. Gosto de ouvir a nossa língua em lugares de destaque e gostei, estupidamente gostei mesmo!, de ouvir o presidente da república usar a língua de Camões na ONU!
Já dizia Fernando Pessoa que a "minha pátria é a língua portuguesa".
ResponderEliminarE nós, que somos universalistas, que deixámos nome por todo o lado, em todas as línguas, seremos sempre portugueses em qualquer lado.
Associo-me à sua alegria, ao seu imenso gostar.
Cumprimentos.
De acordo com tudo o que diz a desfavor do presidente Cavaco, mas, realmente, esteve muito bem no que disse e também no Português de Camões.
ResponderEliminarAté tinha o ar de quem estava próspero...
Gostei!
O Senhor tem uma voz de "cana rachada" e uma língua que se atrapalha no meio da boca e lhe faz arrastar algumas letras. Enfim, uma dicção desgraçada.
ResponderEliminarNão foi, decerto, o melhor leitor da nossa língua mas foi bom ter falado em português. Deu mais calor ao discurso!
Beijo amigo.
Alberto.
Pois é..."entramela-se-lhe" a língua...parece que tem favas secas na boca, coitado...
ResponderEliminarSe calhar não são favas, são mas é alfarrobas.Ele tem , um bocado, cara de agarrado e é da terra delas.
ResponderEliminarNão me digam que ele anda a comer alfarrobas e tem guardado todo aquele dinheirinho que ganha já há tantos anos.
Já não tenho medo da crise! De certo que ele vai dar-nos uma mãozinha...
Pois é, eu penso como o A. deve ter sido uma dicção horrível e ainda bem que não o ouvi!
ResponderEliminarSorry...