Em minha casa, 27 de Agosto era, sempre, dia de grande festa! Vinham amigos, punham-se as mesas no quintal, preparava-se com antecedência o menu, enchia-se a geleira de sacos de gelo, verificava-se o número de guarda-sóis e desde cedo a agitação era muita. O meu Pai fazia anos e, contrariamente a muitos adultos, adorava comemorá-los, fazer festa, encher a casa de amigos e soprar as velas. Não me lembro, nunca, de o meu Pai passar longe o dia de anos. Não me lembro, nunca, de passar com indiferença o dia 27 de Agosto.
Hoje, sem ele por perto, penso nessas festas, nesses amigos que partiram, e sinto que fui uma privilegiada da ternura. Com o meu Pai, para além de tudo, aprendi o valor da amizade, a importância da alegria e a necessidade de festejar a existência. Hoje, sem festa, penso nele mais ainda e, em silêncio, peço-lhe que olhe por mim. Faz-me tanta falta!
Um dia que nunca esqueço, um Grande Amigo!
ResponderEliminarVim dar um olhinho aos blogues e fiquei sensibilizada com este post. Hoje (27 de Agosto) também festejei um aniversário na família, a minha sobrinha-neta ISABELA, que completou o seu terceiro aniversário... É tão bom ver a alegria nestes rostinhos tão queridos a cantarem o Parabéns a Você!...e a apagarem a vela do bolo!... Daqui a uns dias também o meu saudoso Pai fazia anos e no dia a seguir ao seu aniversário, faz o meu sobrinho-neto MANOEL (!)6 aninhos. E a vida roda desta maneira, entre alegrias, tristezas e recordações sem fim. Lembramos com eterna saudade os nossos entes queridos que partirem e festejamos a existência dos que chegaram para preencherem o espaço vazio, à mesa, deixado por eles...
ResponderEliminarUm abraço de solidariedade.
Parabéns para Setôra pelo seu Pai, sempre...
ResponderEliminarAbraço.
Por muitos anos que passem, este será SEMPRE um dia especial.O Avô era e sempre será uma pessoa especial. As saudades aumentam a cada dia. Quantas vezes me parece ouvir o som da sua voz, do seu riso, ver o seu olhar meigo...
ResponderEliminarLuís Represas diz numa das suas musicas que "só Deus tem os que mais Ama". Era impossível não amar o Avô Lica...
Beijos