Talvez por ser mulher, de certeza por ser mulher, olho com muita admiração a figura de Nossa Senhora. Muitas vezes, humanamente apavorada, peço-lhe ajuda; algumas vezes, lamento a vida dela e, sempre, me revolto por ela ter visto morrer O filho. Como mãe também, imagino a dor de perder um filho como a maior que pode existir!
Hoje, dia da ascensão de Nossa Senhora, descrente de muitas das histórias (para mim, católica, lendas) da Igreja Católica, volto a olhar Maria. Sofreu, amou decerto, foi Mãe e, hoje, num dia que lhe é dedicado, deve temer por nós, mulheres também. Mulheres ainda espezinhadas, ainda excessivamente ignoradas.
Nunca acreditei na virgindade apregoada, (tenho uma teoria que não ouso revelar...), mas acredito mesmo que o Filho foi crucificado à frente dos seus olhos. Olhando à minha volta, vendo o que algumas mães, demais, fazem aos próprios filhos, assistindo à banalização do crime sobre um filho que se carrega no ventre, não resisto a desejar que seja lembrada (hoje especialmente) Maria de Nazaré.
Um dia que não deve ser esquecido!
ResponderEliminarA homenagem a Maria, à Mãe e à Mulher, na sua pluralidade!