Bem cedo, as ruas enchem-se de gente. Há chineses, árabes, paquistaneses, europeus, africanos, americanos, australianos, japoneses (muitos) e as linguas misturam-se criando, incrivelmente!, sentidos. Milhares de lojas, desde os omnipresentes chineses a Louis Vuitton e Chanel, dão cor aos olhares. Toda a gente parece apressada, os andares são rápidos e, curiosamente, chocam com os tempos passados nos cafés cheirosos em torno de uma cerveja ou apenas de um chá de menta. Há em cada esquina informações de destinos que a todos podem interessar, a cidade é paradoxalmente lógica nos seus emaranhados de ruas, construída em paralelas e diagonais e, se nem todos os caminhos vão dar a Roma, decerto todos vão dar a algum lugar. Um ecrã gigante mostra a Tomatina, milhares de pessoas, em Espanha, lançando tomates e, meio-nus, milhares de homens lutando cheios de molho ketchup por fazer... É assim na grande cidade.
É assim, o emaranhado lógico das grandes cidades desta era a que, pomposamente, chamamos Modernidade...
Maria João e Filipa,
ResponderEliminarPeço MIL DESCULPAS, fiquei muito triste!, mas apaguei os vossos comentários inadvertidamente! Estava no computador pequenino, sem rato, e aquilo foi-se! E eu gostei tanto doque me escreveram. Desculpem!
Beijinhos
É por estes emaranhados lógicos que eu não me adapto a nenhuma cidade grande.
ResponderEliminarMas este texto sabe bem. Parece mesmo que me apetecia estar lá, a tomar o chá de menta.
Obrigada...