"Sei um ninho. E o ninho tem lá dentro um passarinho" - acho que é mais ou menos assim que começa um poema de Miguel Torga. Fala de um segredo, que não pode nem quer contar a ninguém, para poder ver, um dia, o passarinho voar. Eu não sei um ninho. Mas gosto dos meus segredos, dos que me ajudam a viver, dos que me fazem ser mais eu, dos inconfessáveis, dos antigos. Curiosamente, às vezes apetece-me contar os meus segredos ao papel, confiante que ao grafá-los os escondo, segura que ao dar-lhes forma os conservo. Será?
Se os segredos não forem contados, se os segredos não forem escritos, como iremos guardar os segredos que queremos conservar?
ResponderEliminarAté o Torga teve necessidade de contar do segredo do ninho, do amigo passarinho que um dia, esperava, fizesse o pino a voar...
Cumprimentos.
Segredo? Confiá-lo ao papel? Valha-me nossa Senhora!!... Vai contar como é que foi a seguir ás ostras de domingo?! ...
ResponderEliminarOu vai dizer como ficou a marmelada de marmelo este ano?
Daqui a pouco venho aqui espreitar outra vez...
Vai ver, se calhar, é o Manuel Bernanrdo que vem cá...
Adoro a expectativa da revelação de um segredo, sempre.
Porque não, deixar os segredos num livrinho autobiográfico? Tanta gente o faz...
ResponderEliminarNão melhor amigo para os segredos que uma folha em branco e uma boa caneta!
ResponderEliminarNão há melhor amigo para os segredos que uma folha de papel em branco e uma boa caneta!
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