Olha-me com olhos doces, ternos, conhecedora que é da minha mágoa, do meu desejo contido, do meu sofrimento diário. Recebe-me de braços abertos e deixa que feche a porta para enfim me encontrar no meu mundo protector. Quando venho de longe, noite já, tento descobrir a presença querida no meio do arvoredo, pequena, mas tão minha. Sabe-me bem chegar a casa. Fazem-me companhia as fotografias de muitos momentos bons, os livros a que sempre retorno, as paredes onde, nalguns lugares, a tinta do meu amarelo alentejano já caíu.
A minha casa, o meu espaço, o meu ambiente, formam o casulo onde queria ser eternamente larva, de onde desejaria nunca ter de voar, borboleta estonteada em volta, tantas vezes, de fogo fátuo.
Minha Casa, meu Mundo, minha Ilha, meu Casulo, meu Refúgio, minha Fortaleza!!
ResponderEliminarAbraço...
Também sinto o mesmo em relação à minha casa.
ResponderEliminarO nosso cantinho é...o nosso cantinho!
Um abraço
Não há dúvida que a casa é uma casinha de bonecas.É a nossa casa! É,para nós, mais uma amiga. Assistiu e viveu já tantas coisas connosco que nos conhece profundamente.Ela recebe-te no final de cada dia e nela sabes que nos tens a nós. Que nos sentes presentes.
ResponderEliminarTu tens sempre de ser a borboleta que quer voar, conhecer, procurar com curiosidade a vida!
ResponderEliminarO casulo é só para ir buscar mais forças, não é?
beijinho
mj.
Comove.
ResponderEliminarCumprimentos