quinta-feira, 23 de abril de 2020

DIA MUNDIAL DO LIVRO

Hoje, assinala-se o Dia do Livro. Eu sou suspeita, metade de mim, ou mais, são leituras e livros, mas defendo sempre que dentro de um livro é o lugar mais perfeito para se viver.
Nas Cantigas d' Amigo e de Amor, nas narrativas de Fernão Lopes, nos sentimentos e força épica de Camões, na sabedoria de Vieira, na intensidade romântica de Garrett, na força de Camilo, na ironia de Eça, nos sentidos coloridos de Cesário, na filosofia poética de Pessoa, na Beleza de Sophia, na intensidade de Vergílio, no telurismo de Torga, no sarcasmo de Saramago, no patriotismo de Alegre, faço-me eu pessoa.
Mas não só. 
Não seria quem sou, de certeza, sem Dostoievski, sem Yourcenar, sem Tomasi de Lampedusa, sem Régio, sem Isabel Allende, sem Luís Sepúlveda (Ah, o Velho que lia romances de amor!) sem Hemingway, sem tantos, tantos escritores e textos que sempre lembro e que, muitas e  muitas vezes, ora de forma violenta, incómoda até, ora com ternura e carinho, ocupam a minha cabeça e embalam os meus sentires.
Sophia dizia que "metade da minha alma é maresia" Eu, que não sou poeta, não resisto a dizer que metade da minha alma é literatura!

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